Jaguari quer construir passarela no lugar de ponte que caiu em maio

Há quase quatro meses, o município de Jaguari, na Região Central, está sem a ponte que é principal ligação entre o centro e os bairros da cidade. A ponte sobre o Rio Jaguari, que caiu em 31 de maio, ainda não foi reconstruída. Por isso, a prefeitura pretende solucionar o problema com uma ação emergencial: a construção de uma passarela, usada apenas por pedestres. As informações são da Rádio Gaúcha.

Parte da ponte que caiu em Jaguari será recuperada

A ideia é que a passarela, de cerca de 32m, seja metálica. Como a ponte que caiu é a principal ligação entre o Centro e os demais bairros (segundo, terceiro e quarto distritos, bairros Rivera, Nossa Senhora Aparecida e Núcleo Habitacional Cohab), os moradores não conseguem se deslocar no dia a dia para trabalho, escolas etc., trajeto que antes era feito a pé por muitas pessoas.

Ponte que caiu em Jaguari é isolada

A prefeitura espera dividir o custo com as empresas do município - por enquanto, há apenas conversas informais. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jaguari, Miguel Luiz Thier, concorda com a ideia, e deve pedir o apoio das cerca de 80 empresas ativas nos próximos dias. O valor seria dividido entre as empresas e o poder público. A própria associação pode disponibilizar parte da verba, segundo o presidente.

Começa operação para retirar o caminhão de ponte que caiu em Jaguari

O prefeito João Mario Cristófari explica que ainda está sendo feito um levantamento de quanto deve custar a construção - a estimativa é de R$ 50 mil a R$ 70 mil. Como as obras são rápidas - devem levar em torno de 10 dias -, o prefeito espera que a passarela esteja construída em cerca de 30 dias.

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A ponte caiu em 31 de maio deste ano, quando um caminhão bitrem e uma Saveiro passavam pelo local. Em 16 de junho, o Governo do Estado homologou o decreto de situação de emergência do município, o que garante o apoio para a reconstrução da estrutura. No entanto, a verba ainda não foi liberada. O prejuízo, estimado pelo período de um ano no município, é de R$ 15 milhões no setor privado e de R$ 1 milhão no público.